Eu estava passando este penúltimo final de semana de fevereiro em Gramado, serra gaúcha. Precisava me integrar ao verde, um regulador de aura natural, respirar longe da poluição de Porto Alegre, onde moro. Também concluir as férias de minha filhota que voltará as aulas. Foi no final da noite de sábado que comecei a passar muito mal, com tonturas, arrepios e quedas de pressão. Acostumada já com o que chamo de crises mediúnicas, pois só passam após algum trabalho de energia ou missão ser cumprida, fui me deitar e pedi ao meu marido, apometrista, para "me dar um jeito".
Mal fechei os olhos e lá estava ela. Linda com seu pano laranja, tradicionalmente muçulmano na cabeça a me olhar nos olhos. Era uma feiticeira africana encarnada na Nigéria agora. Mesmo sendo da religião vigente e meio que obrigatória no país ela herdara os conhecimentos da avó e estava tentando curar uma criança num hospital improvisado num ônibus. E lá estava eu...dentro da criança e zonza.
- Você chegou espírito ancestral? - perguntou ela, enquanto eu não entendia absolutamente nada.
Precisou ela pegar a cabeça da criança entre as mãos e olhar nos meus olhos para entender que se referia a mim e não a criança. Levei uns segundos para compreender também que se sou descendente de negros por parte de pai e se já tive encarnações na África então eu era sim, um espírito ancestral. Perguntei porque eu estava ali e ela respondeu que me chamara por vários motivos. Primeiro porque meu espirito estava doente com ataques espirituais demais por motivos muito tolos e eu precisava de seu conhecimento de muito longe. Contou que está encarnada e que faz em segredo suas curas. Depois disse que meu espírito mesmo doente, já adaptado a miscigenação e as muitas voltas da roda do carma era infinitamente mais forte do que o da criança doente de ebola (Nesta hora minha cabeça girou e compreendi porque me sentia queimar desde que cheguei a Serra, pois achei que era insolação), pois africanos são a raça mais pura do planeta.Não são miscigenados, o que enfraquece o sangue, além de se casarem comumente em família.
Ela pintou todo meu corpo de uma tinta de calcário branca, colocou paus de canela em todo meu entorno, que não sei como ficaram de pé, pois estava muito atordoada. Acendeu para uma
enorme defumação e invocou o poder curativo do sol. Eu falei pra ela que se a questão era hemorragia o calor do sol faria tudo ficar pior.
Ela respondeu que não. Aquela hemorragia e queimação vinha de energia escura e viscosa e a energia do sol iria fazê-la evaporar e a canela ancoraria este sol. Já para mim, espírito, traria a força e a luz que precisava para não cair e clarear meu entorno para que o excesso de feitiçaria enviado não entrasse na minha vida.
enorme defumação e invocou o poder curativo do sol. Eu falei pra ela que se a questão era hemorragia o calor do sol faria tudo ficar pior.
Ela respondeu que não. Aquela hemorragia e queimação vinha de energia escura e viscosa e a energia do sol iria fazê-la evaporar e a canela ancoraria este sol. Já para mim, espírito, traria a força e a luz que precisava para não cair e clarear meu entorno para que o excesso de feitiçaria enviado não entrasse na minha vida.
Senti-me envolver pelo sol e vi toda mata brasileira e africana se tornarem uma só. Senti nosso verde esfriar a criança e minha energia dizer para as células do menino que se regenerassem. Sua febre baixou e como meu intestino é acostumado a altos níveis de acidez devido ao DNA paterno que tem suíço e árabe além do índio e negro, deu forças para que resistisse aos sintomas do ebola e foi se resfriando. Quando a criança adormeceu, senti a feiticeira africana invocar seus antigos orixás e abençoar tudo e se integrar ao que seriam os orixás naturais do Brasil, ou seja, os deuses dos índios, que se fizeram também presentes. Foi uma visão linda. Vi o espírito da criança ser trazido de volta pela equipe de Bezerra de Menezes e compreendi que enquanto eu estava ali, o menino estava sendo tratado em nossos hospitais de colônia, muito acostumados a tratar de infecções de todo tipo. Ela sorriu se despedindo e eu pedi que não perdessemos contato, quem sabe um dia possa conhecê-la em matéria. Jà conheci algumas pessoas que me aparecerem em visões e elas se apresentaram dizendo que eram as tais pessoas para meu espanto total.
Sua energia era doce e leve, muito amorosa e visivelmente sábia. Estou grata até agora.
Oremos para mãe Africa se elevar em estudo, sabedoria, civilitude e saúde. E esta na hora de irmos mais pra lá e quiça muitos casamentos pois esta miscigenação moderna traria mais saúde para todos. Cultura não se impõe se integra com muito música! Sabedoria Brasileira.
DICA DA YASOHA - Canela doce canela - durante minha estada no corpo do menino entre uma reza e outra e algumas pinturas ela me falou da canela. A canela é para os africanos como o açafrão para os indianos, ou seja, a erva que ancora abundância, prosperidade e a energia do sol. Quente, limpa e protetora a canela deve ser colocada nos cantos da casa. E invocarmos a energia dos seres divinos solares e amparadores desta frequencia, que aqui no Brasil é o Cacique raio de sol, mas por herança também acessamos Oxalá. devemos nos incensar com canela ao menos 3x por semana. Incensar é usar o pau de canela queimando no turíbulo de incensação ou no mínimo 8 varetas de incenso para fazer bastante fumaça. Deve ser feito pela manhã e pedimos as curas e bençãos solares. Nosso anjo de guarda ou essús, ou guardiões é que ancoram esta energia das ervas então devemos chamar por guardiões da frequência das ervas e um incenso é dedicado a eles (acender).
Na comida toda vez que colocamos canela pedimos prosperidade, sol, brilho e cura. E nos perfumes de canela temos a energia da atração, e da cura das substancias escuras. Banhos de cravo e canela trazem força e ânimo.
Ancore o sol na sua casa com a energia da canela!
Bjos.
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