quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A MALDIÇÃO DE TUTANKAMON

Crônica jornalistica



Walter Galvani



“A morte abaterá com suas asas quem perturbar o sono do faraó”. Esta foi a frase encontrada no dia 22 de novembro de 1922, quando a equipe do arqueólogo Howard Carter decifrou os hieróglifos do portal do mausoléu do faraó Tutankamon, morto em 1346 a.C.. Coincidência ou não, sete anos depois, treze membros da equipe haviam morrido de forma inexplicável. Outras nove pessoas que tiveram contato com a múmia também estavam mortas.

A primeira morte aconteceu em abril de 1923. O Conde de Carnarvon, aristocrata inglês que acompanhou Carter e financiou a expedição.

Praticamente não precisei mexer no texto que historicamente acompanha o nome de Tutankamon, mas o que desejo é apenas lembrar que o Exército egípcio dissolveu o congresso e aboliu a Constituição, o que nós já vimos aqui no Brasil, sem a múmia, e que se aproveitando da confusão, alguém roubou uma estátua do faraó, coberta de ouro.

Este filme também já vimos.

No Brasil durou oito anos, era um “longa”, do tempo em que ainda não havia 3D, só algumas experiências e não foi premiado. Não ganhou nenhum Oscar.

Resta acompanhar agora a carreira dos militares e se for possível descobrir o ousado ladrão que desafiou a lenda e o contexto histórico.

Não vamos nos perturbar e se a múmia for despertada do seu sono histórico de 3.357 anos, não há de ser para proteger a república, a constituição ou o mandato dos deputados. A longo prazo todos estarão prontos para deixar a vida e entrar na história como o faraó que os precedeu e talvez a gente se obrigue a lembrar da Guerra dos Seis Dias ou algo do gênero, já abordado em produções cinematográficas. Ou então lembrar Elizabeth Taylor, com 30 anos e seus olhos azul-violeta, que iniciou um adultério vivendo um romance tórrido com Richard Burton. Encontraram moedas com a efígie de Cleópatra no mesmo local onde estaria em seu “repouso eterno” o faraó-menino Tutankamon, achou-se que eram como se fossem cópias, reproduções do próprio rosto de Elizabeth. Mas, o filme, a maior produção da história da Twentieth Century Fox (1963), praticamente levou a empresa à falência. E ganhou alguns “Oscar” secundários.

No ano passado, em julho, a mulher de Mubarak inaugurou o Museu Tutankamon, de onde agora a estátua foi roubada e Elizabeth Taylor, 78 anos, baixou hospital ontem em Los Angeles com sério problema cardíaco.

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